A pequena Balbino era inicialmente recanto de tribos indígenas até começarem a chegar negros fugindo da escravidão. A miscigenação entre as raças é visível ainda hoje entre seus descendentes. O coco-de-roda (uma dança típica do nordeste preservada principalmente no estado de Pernambuco) é ainda hoje praticado pelos moradores, sendo uma das principais manifestações da cultura local tradicional.
Em 1986 houve fortes conflitos entre moradores e o ramo imobiliário, o que levou à fundação da Associação dos Moradores do Povoado de Balbino. A área foi transformada em APA – Área de Proteção Ambiental, o que garantiu a preservação da mata nativa e da cultura dos povos locais em seus 245 hectares e 3 mil metros de praia.
A principal fonte de trabalho em Balbino é a pesca, mas a comunidade conseguiu transformar seu artesanato em renda para as famílias. Os moradores transformam o coco, matéria-prima abundante na região, em bandejas, pulseiras, molduras, entre muitas outras peças. Outra atividade é a produção de suas rendeiras. Dona Francisca Ferreira Pires produz há mais de 50 anos, sendo inclusive agraciada com o prêmio Tesouros Vivos do Ceará pelo Governo do Estado em 2009. Atualmente, cerca de 180 famílias vivem na localidade.
Outro importante evento é sua regata ecológica que acontece anualmente. Vale a pena conferir seu mirante (o Mirante do Balbino) com vista do rio e do mangue e a trilha que leva à Lagoa Seca.
Fonte original: praia do balbino. Compartilhado com Creative Commons Attribution-ShareAlike 3.0 License
Ne Demek sitesindeki bilgiler kullanıcılar vasıtasıyla veya otomatik oluşturulmuştur. Buradaki bilgilerin doğru olduğu garanti edilmez. Düzeltilmesi gereken bilgi olduğunu düşünüyorsanız bizimle iletişime geçiniz. Her türlü görüş, destek ve önerileriniz için iletisim@nedemek.page